19 junho 2010

Alunos da E. E. Barnabé vão ao teatro

No dia 8 de junho de 2010, cerca de 200 alunos da Escola Barnabé foram ao Teatro do Sesc Santos para assistir a peça "Contos de Mulheres Sábias". O espetáculo faz parte do Projeto "Cultura é Currículo" promovido pela Secretaria Estadual da Educação.









Os alunos foram acompanhados pelas professoras: Marta (Língua Portuguesa), Hilda (Ciências), Mônica (Matemática), Maria do Céu (Língua Portuguesa), Maria Alice (Inglês), Lucíola (História), Neide (Arte), Maria Lina (Geografia) e Dayane (História), além da servente Doralice, mais conhecida como Dora. O passeio foi organizado pelo Coordenador Marcelo Suwabe da E. E. Barnabé.


Agradecimentos especiais:

-> Ao PCOP de Arte, Eduardo, da Diretoria de Ensino;
-> À diretora da E. E. Barnabé, Dona Irani Romano;
-> À vice-diretora, Dona Sandra Verrillo.


Parabéns a todos os alunos que participaram do Projeto e foram ao Teatro. Continuem se esforçando e se empenhando sempre.



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03 junho 2010

A Teoria de Henri Wallon sobre a Aprendizagem

Seguindo a Teoria de Wallon, existe uma série de atitudes que o professor deve tomar para auxiliar as crianças e oferecer condições favoráveis à aprendizagem. A primeira delas é pensar em sua formação integral, abrangendo os aspectos intelectuais, afetivo, motor e social que são os quatro elementos básicos que se comunicam o tempo todo no processo de formação do ser humano.

Henri Wallon da um enfoque interacionista ao desenvolvimento da criança tendo como base as predisposições genéticas e os fatores ambientais. Para ele “é a cultura que determina o que a criança precisa aprender e como, para se adaptar à sociedade”. O desenvolvimento do ser humano é um processo constante, contínuo de transformação, havendo sempre uma reorganização qualitativa do que se aprendeu.

A aprendizagem na criança se da inicialmente através de atividades naturais e espontâneas que são os primeiros recursos de interação com o mundo. Outros recursos são desenvolvidos para responder às exigências da cultura e serão mais bem sucedidas se respeitadas as características motoras, afetivas e cognitivas naturais de cada criança. A presença do outro é primordial para se humanizar e se transformar. Para Wallon, “aprender é diferenciar, portanto o ensino deve oferecer pontos de referência”.

Wallon elabora com esses pressupostos, a sua Teoria do Desenvolvimento que está dividida nos seguintes estágios: Estágio impulsivo-emocional (de 0 a 1 ano de idade), quando a aprendizagem se sobrer o próprio corpo; Estágio sesório-motor e projetivo (de 1 a 3 anos de idade), quando a aprendizagem se da através da manipulação dos objetos; Estágio Personalismo ( de 3 aos 6 anos de idade), a criança aprende pela oposição ao outro; Estágio Categorial (dos 6 aos 11 anos de idade), onde a aprendizagem se da através da descoberta de diferenças e semelhanças entre objetos, imagens, idéias e representações e Estágio da adolescência (a partir dos 11 anos de idade), quando o recurso principal da aprendizagem volta a ser a oposição ao outro, aprofundando-se idéias, sentimentos e valores.

Para a organização das atividades escolares, Wallon chama a atenção para três aspectos importantes: a Solidariedade, valor que visa o bem-estar de todos e é, essencial para a convivência e sobrevivência humana. A dimensão temporal das atividades, onde a aprendizagem de cada criança segue sempre em direção ao futuro, porém em ritmos diferentes, conforme as condições orgânicas e sociais de cada uma delas em cada momento. E finalmente, a dimensão espacial, onde é preciso que a criança tenha espaço suficiente que permita liberdade de movimentação de forma confortável.

Para Wallon é preciso lembrar sempre que “a aprendizagem e o ensino, juntos, formam um processo único que se caracteriza por movimentos de fluxo e refluxo, de idas e voltas, de certezas e incertezas, de decisão e indecisões”. Cabe ao professor acolher as manifestações motoras e afetivas dos alunos e desenvolver a auto-estima dos alunos como um sentimento de ser capaz de realizar as atividades propostas. Para Wallon, trabalhar a auto-estima significa fazer com que o aluno “aprenda, perceba que aprendeu, sinta orgulho de ter aprendido e, a partir daí, sinta-se capaz de aprender mais”.