22 julho 2011

Refletindo sobre Ortografia

Primeiramente, gostaria de dizer que gostei muito da leitura do artigo "É Hora de Escrever Certo", pois me esclareceu algumas dúvidas que tinha na área ortográfica. Outro dia, pedi que uma turma de alunos com problemas de indisciplina escrevesse uma redação com o título: "Como melhorar meu comportamento em sala de aula". Ao ler os textos escritos por eles, percebi uma série de erros ortográficos. A leitura deste artigo permitiu entender como trabalhar esses problemas e orientar os professores de Língua Portuguesa a ajudar os alunos a superarem suas dificuldades.

Para a resolução desta atividade, escolhi a seguinte citação: "Assim como não se espera que um indivíduo descubra sozinho as leis de trânsito - outro tipo de convenção social -, não há por que esperar que os alunos descubram sozinhos a forma correta de grafar as palavras", de Artur Gomes de Morais, professor de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Pernambuco e autor de livros didáticos

As dificuldades ortográficas acompanham o aluno por todo o período escolar e pelo resto de sua vida. É importante que os professores, desde o início da alfabetização, levem os alunos a refletirem sobre a forma correta de escrita, elaborando situações de aprendizagem onde o aluno possa "compreender as conexões entre a língua e a ortografia". Quando o aluno reflete sobre a forma ortográfica correta das palavras no momento em que ele está escrevendo, terá mais chances de ter sucesso em sua vida escritora. Desta forma, irão se sentir mais seguros no momento em que escrevem e perderão o medo de se expressar por escrito, voltando, assim toda sua atenção para a história que estão narrando e não para ficar verificando a ortografia. Assim como as leis de trânsito, os alunos não descobrem sozinhos a forma correta de grafar as palavras. Faz-se necessário que, literalmente, o professor ensine.

É preciso que o professor tenha uma base sólida a respeito das convenções ortográficas e escrita das palavras que estão divididas, segundo o texto, em: Regulares e Irregulares, sendo que as regulares são divididas em Diretas, Contextuais e Morfológico-Gramaticais. Para cada grupo ou subgrupo de palavras e normas gramaticais, o professor deverá escolher a melhor estratégia para ajudar os alunos a superarem suas dificuldades, reiterando que isto deve ser feito através de situações didáticas que levem o aluno a refletir sobre a ortografia e a escrita.

Voltando ao caso das redações de, percebi que naquela turma de 7º ano, muitos alunos possuem dificuldades com palavras Regulares do tipo Diretas. Através da leitura de algumas redações, ficou nítido que muitos alunos trocam a letra "p" pela letra "b", o "t" pelo "d" e o "f" pelo "v". Portanto pretendo sugerir que a professora de Língua Portuguesa trabalhe frases com palavras incompletas e peça que os alunos completem com essas letras que possuem dificuldade, fazendo tudo isto junto com o aluno e dando ênfase à pronuncia correta.

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Opinando 1

Realmente é muito importante a existência das regras ortográficas. As pessoas não podem sair por aí escrevendo da forma que bem entendem. As regras ortográficas criam uma padronização que é entendida em qualquer lugar onde se fala e escreve determinada língua, daí a "criação" da padronização da Língua Portuguesa no mundo.

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Opinando 2


Achei muito valiosa as idéias de situações de aprendizagem que o texto nos fornece. Servem não somente para os professores de Língua Portuguesa ou alfabetizadores, mas para todas as disciplinas que devem contribuir para a aprendizagem dos alunos.

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Opinando 3


O texto nos mostrou que quando se trata das palavras irregulares, somente um bom dicionário poderá esclarecer a dúvida sobre a forma correta de escrevê-las. Ou, então, é claro, devem-se memorizar as palavras e, para isto, é preciso que o aluno leia muito, sejam livros ou revistas.

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Opinando 4


Como o próprio texto diz, é preciso que o professor conheça as normas ortográficas e saiba aplicá-las com os alunos. Perceba as dificuldades e crie situações de aprendizagem que levem o aluno a refletir sobre a escrita das palavras.

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Opinando 5


Alunos chegam ao sexto ano do Ensino Fundamental cometendo erros que deveriam ter sido sanados no Ciclo I. A maior dificuldade é que muitos dos professores do Ciclo II não são alfabetizadores e, portanto, não conseguem ou tem dificuldade de solucionar o problema.

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Opinando 6


Realmente, quando a criança é estimulada desde bebê a escutar a pronuncia correta das palavras, ela terá maior facilidade quando atingir o estágio da escrita.

Gostei da idéia da psicogênese da ortografia nas crianças criada por Slomp, mas achei que no texto foi abordada de forma muito superficial.


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Opinando 7



É isso aí M. A.!

O conhecimento das regras gramaticais ajuda a criança a tirar algumas dúvidas. Daí a necessidade de um bom professor alfabetizador ou de Língua Portuguesa que saiba criar situações didáticas onde o aluno reflita sobre o processo da escrita no momento em que estiver escrevendo.

Como você disse na aula presencial, um bom professor "mata um leão por dia", literalmente. Pois, o trabalho é árduo e cansativo, mas quando os resultados aparecem, é só alegria!

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Opinando 8


Ola O. e E.!

Muito legal as idéias que vocês estão trocando.

Acrescento dizendo que em casa, os pais podem ler em voz alta um texto de historinha infantil com a finalidade de ajudar seu filho a diferenciar a pronuncia das palavras. Conhecendo a pronuncia correta das palavras, a criança terá maior facilidade na hora da escrita, sobretudo com as palavras do tipo regulares diretas.