15 dezembro 2011

TCCs - Unimes Pedagogia


Os TCCs (artigos científicos) dos alunos de Pedagogia da Unimes foram publicados no site da Unimes Virtual, incluindo o TCC do meu grupo: "Gestão Educacional: A Importância do Gestor Escolar".

Leia o TCC na íntegra clicando aqui.

Veja os demais TCCs clicando aqui.

19 novembro 2011

Por uma Nova Cultura Avaliativa


Para Ana Maria Saul, a avaliação é um tema muito importante dentro do ambiente escolar, pois faz parte de seu cotidiano. Sua importância se revela também através de inúmeras teses e dissertações que foram e estão sendo publicadas ao longo do tempo. Saul ressalta que a avaliação não deve se limitar ao lado puramente tecnicista, mas deve servir como instrumento para a melhoria da educação como um todo.

Através da leitura (e estudo) das primeiras aulas da disciplina Avaliação Institucional e Práticas podemos perceber que a Avaliação é um tema muito importante para a vida e, sobretudo, para o ambiente escolar e, neste contexto, deve ser vista também como forma de hospitalidade e acolhimento. Em outras palavras, devemos acolher as dificuldades que são diagnosticadas em nossos alunos e a partir daí, tomarmos decisões a fim de melhorar nossas práticas pedagógicas para que o aluno realmente aprenda. Portanto, durante a avaliação encontramos dois processos indissociáveis, diagnosticar e decidir.

É importante perceber que no processo de avaliação que tem como um de seus componentes a hospitalidade, avaliar passa a ser não apenas medir a aprendizagem, atribuir notas, qualificar, classificar e punir, ela vai muito além, ela pretende ser uma avaliação educativa, como proposta por um estudioso chamado Ralph Taylor. Para ele, o aluno deve ser visto "não apenas como um rol de habilidades ou um conjunto de informações, mas como um ser humano com expectativas, dificuldades, afetividade". Assim sendo, a avaliação educacional deve tanto esclarecer o que os alunos estão conseguindo aprender, mas também em que eles estão tendo dificuldades, revelando, portanto, como está o rendimento educacional da escola e quais são os problemas que estão precisando de atenção.

Além disto, no processo de avaliação, outro aspecto se faz importante, a questão da contextualização. Surge então a avaliação contextualizada, onde se busca entender que os alunos estão inseridos numa dimensão histórica e que convivem com um tipo de sociedade com suas características sócio-político-cultural e econômica. Tudo isto também deve ser levado em consideração no momento da avaliação.

A avaliação deve ser vista não como controle, mas como forma de inclusão, permitindo avaliar o aluno e dar a ele a possibilidade de progresso. Deve permitir ao aluno a reconstrução do seu processo de aprendizagem e, portanto, requer que a escola crie ou recrie uma nova cultura avaliativa.


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Opinando 1

Concordo plenamente com a afirmação de que "a avaliação serve também para analisarmos se o nosso planejamento está sendo eficaz ou se há necessidade de acrescentarmos ou modificarmos algo". Pela leitura dos textos das aulas, percebemos que avaliar não é somente atribuir notas e qualificar os alunos como capazes e/ou incapazes (bons e/ou ruins, como alguns profissionais gostam de fazer), avaliar vai muito além, pois deve ser um diagnóstico das próprias ações dos professores e deve permitir a tomada de decisões para a alteração de percurso quando as coisas não estão indo bem.

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Opinando 2


Antigamente (e inclusive nos dias de hoje) havia a conotação de avaliação como forma de punição que causava traumas e frustrações, culminando com extremo prejuízo aos alunos.

É sempre bom estarmos nos reciclando e estudando e descobrir um componente tão importante que deve ser levado em consideração dentro dos processos avaliativos, a questão da hospitalidade (e do acolhimento). É preciso acolher o aluno, perceber suas limitações e suas dificuldades e, a partir daí, traçar planos e redirecionar os recursos pedagógicos para fazer com que o aluno aprenda. Se o aluno está dando trabalho em sala de aula, muitas vezes é porque ele não está conseguindo aprender e as aulas não o estão levando a lugar algum. O professor precisa estar atento a isto e redirecionar seu trabalho, acrescentar algo diferente ou mesmo mudar seu método.

Realmente, antigamente, apenas o aluno era o culpado por não conseguir aprender, hoje em dia a história é bem diferente. Como vocês mesmas disseram, o problema pode estar também no professor que não está utilizando um método compatível com os alunos. Pode não estar sendo didático o suficiente, nem se utilizando das estratégias corretas para fazer o aluno aprender.



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Opinando 3


O processo de avaliação abarca não apenas compreender o que de fato o aluno aprendeu, mas também avalia o que realmente o professor conseguiu ensinar.

Antigamente, após um processo avaliativo, os alunos eram apenas julgados e se atribuía uma nota para ele, classificando-o como bom ou ruim, capaz ou incapaz. Hoje sabemos que a função da avaliação vai muito além, ela deve permitir redirecionamento de percurso, planos de ação, tomadas de decisão. Se as coisas não estão indo do jeito que o professor pretendia, ou seja, se as situações de aprendizagem não estão dando resultados, é preciso mudar de rumo, modificar os métodos, escutar os alunos para redirecionar os trabalhos e assim conseguir atingir o objetivo principal que é levar o aluno a realmente aprender.

Claro que não podemos também colocar toda a culpa no professor, é preciso entender que muitas vezes o aluno simplesmente não quer aprender e não faz qualquer esforço neste sentido. Às vezes por problemas psicológicos, outros por problemas no meio social da qual convive ou mesmo dificuldades econômicas. O professor também não é "Sassa Mutema" para resolver todos os problemas. É preciso separar o joio do trigo. Se o problema for didático, é necessária a intervenção do professor e equipe gestora, porém, se o problema for econômico-social ou comportamental é preciso outro tipo de ajuda.



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Opinando 4


Sempre que possível, o professor precisa redirecionar seu trabalho a fim de aperfeiçoar suas aulas, buscando cada vez mais um ensino de qualidade.

A internet e as novas tecnologias são instrumentos que quando bem utilizados podem contribuir para melhorar as aulas do professor e a aprendizagem dos alunos. Existe ainda alguma resistência em sua utilização, às vezes por desconfiança, por parte do professor, em relação à sua eficácia, às vezes, pela falta de conhecimento e domínio técnico. De qualquer forma, é sabido que tais tecnologias estão presentes no cotidiano de nossos alunos, fazem parte da realidade deles, inclusive como forma de pensar, agir e se comunicar, portanto, não devem ser excluídos do processo de ensino-aprendizagem.



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Opinando 5


É preciso mesmo estar acompanhando e avaliando os alunos constantemente e não apenas no momento de aplicação de uma prova. Se o processo de aprendizagem se dá todos os dias em sala de aula, a avaliação deve abarcar todos estes momentos. Mesmo porque os alunos oscilam de um dia para outro e não é justo atribuir todo o peso da avaliação a um único momento.

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Opinando 6


Nada de constranger o aluno. Hoje os tempos são outros e as pesquisas e o conhecimento sobre os métodos de avaliação evoluíram muito. É preciso que o professor se atualize e busque se espelhar nas chamadas Avaliação Educativa, Avaliação Formativa e Avaliação Contextualizada, tendo como base os conceitos de hospitalidade, acolhimento e inclusão.

Além disto, é preciso mesmo estar acompanhando e avaliando os alunos constantemente e não apenas no momento de aplicação de uma prova. Se o processo de aprendizagem se dá todos os dias em sala de aula, a avaliação deve abarcar todos estes momentos. Mesmo porque os alunos oscilam de um dia para outro e não é justo atribuir todo o peso da avaliação a um único momento.


E você? Como costuma avaliar seus alunos? Avalias seus alunos através de métodos mais inclusivos e hospitaleiros e que levam em consideração os conceitos de avaliação diagnóstica e tomada de decisões?




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30 outubro 2011

Avaliação: Educativa, Formativa, Contextualizada e Inclusiva.

Para mim, avaliar não é simplesmente atribuir notas ou outra escala de graduação onde os alunos são classificados como bons ou ruins, como capazes ou incapazes. Avaliar é entender todo o processo de aprendizagem do aluno e deve ser levado em consideração não apenas uma prova, mas sim todos os momentos de interação/aprendizagem do aluno em sala de aula.

A avaliação deve ser entendida também como diagnóstica e tomada de decisão. Diagnóstica para entender o que está dando certo e quais as falhas existentes nas práticas pedagógicas de um professor ou de uma instituição de ensino. Tomada de decisão para redirecionar as ações quando os resultados não estiverem sendo satisfatórios.

Sob meu ponto de vista, outro aspecto deve ser levado em consideração no momento da avaliação, as particularidades históricas de determinado aluno ou grupo de alunos. Ou seja, deve-se também levar em consideração sua estrutura emocional, sua vida familiar, suas características socioeconômicas e culturais que muitas vezes interferem negativamente em seu rendimento escolar, ficando o professor limitado em suas ações de interferência. Daí advém as idéias de estudiosos da Avaliação (com suas teses e dissertações) e a aparição de termos como: avaliação educativa, avaliação formativa e avaliação contextualizada e, sobretudo, a idéia de avaliação como forma de inclusão.

É importante, nos dias de hoje, que tanto professores quanto a escola como um todo entenda que a avaliação é muito mais complexa e abrangente do que simplesmente aplicar uma prova e distribuir notas. Felizmente, muitos profissionais da educação já conseguem entender isto e levam todos estes aspectos em consideração no momento em que avaliam seus alunos.

Na época que fiz o Ensino Fundamental, primeira metade da década de 1980, na maioria das vezes, a avaliação era feita basicamente no formato de atribuir notas. Os alunos que conseguiam tirar notas boas passavam de ano, enquanto que aqueles que ficassem com muitas notas vermelhas, repetiam. A aplicação de provas era o formato mais utilizado para avaliar os alunos, que muitas vezes decoravam a matéria (ou questionários) para poder “ir bem na” prova. Por outro lado, havia professores de "vanguarda" que avaliavam os alunos com pesquisas, participação em aula e portfólios. Mas estes eram exceções.

Atualmente, a maioria dos professores da escola que trabalho, avalia o aluno como um todo, em todos os aspectos, não somente pela aprendizagem de conteúdos e aquisição de habilidades e competências, mas também pela participação em aulas, interesse, comportamento e atividades extraclasse. Porém, existem aqueles professores "saudosistas" que ainda gostam de julgar os alunos apenas pela nota de uma ou duas provas. Felizmente, estes são minoria.

08 setembro 2011

Giro Pedagógico

Giro Pedagógico no Agita Galera 2011


-Coordenação: Coordenador Pedagógico Marcelo Hideki Suwabe (Anos Finais)

- Ação Pedagógica: Realizar o "Giro Pedagógico" pela escola nas aulas de Educação física

-Organização: Prof. Humberto Lencioni.

-Colaboração: Alunos do 3º ano A (coordenando os times, apitando os jogos e agitando como DJs).

-Participação: Alunos do Ensino Médio, Ensino Fundamental e Professores.

-Atividades: DJ, música, voleibol, basquetebol, handbol, futsal e tênis de mesa...












Giro Pedagógico

Giro Pedagógico no Agita Galera 2011 - Parte II

-Coordenação: Coordenador Pedagógico Marcelo Hideki Suwabe (Anos Finais)

- Ação Pedagógica: Realizar o "Giro Pedagógico" pela escola nas aulas de Educação física

- Habilidades Desenvolvidas:

Autoconfiança, autonomia, organização da motricidade.

Experimentar Possibilidades e Limites Motores.

Necessidades individuais e do grupo.














Giro Pedagógico

Giro Pedagógico no Agita Galera - Parte III


-Coordenação: Coordenador Pedagógico Marcelo Hideki Suwabe (Anos Finais)

- Ação Pedagógica: Realizar o "Giro Pedagógico" pela escola nas aulas de Educação física

- Habilidades Desenvolvidas:

Condicionamento físico.

Bem estar físico, afetivo-social e intelectual.


Consciência corporal, de espaço e tempo.












Giro Pedagógico

Giro Pedagógico no Agita Galera - Parte IV


-Coordenação: Coordenador Pedagógico Marcelo Hideki Suwabe (Anos Finais)

- Ação Pedagógica: Realizar o "Giro Pedagógico" pela escola nas aulas de Educação física

- Habilidades Desenvolvidas:

Movimento, autoimagem positiva, boa postura.

Desenvolvimento motor e cognitivo.

Formação de atletas.













07 setembro 2011

Vídeo: "Quem mexeu no meu queijo"

Para fazer um paralelo e refletir sobre as mudanças que vem ocorrendo no Sistema Estadual de Ensino de São Paulo:
  • Currículo do Estado de São Paulo;
  • Matrizes Curriculares;
  • Currículo voltado para o desenvolvimento de habilidades e competências;
  • Caderno do Professor;
  • Caderno do Aluno;
  • Situações de Aprendizagem;
  • São Paulo Faz Escola;
  • Redefor;
  • Videoconferências;
  • Bolsa Mestrado e Doutorado;
  • Acessa Escola;
  • Cultura é Currículo;
  • Bonificação por Resultados;
  • Promoção Salarial pelo Mérito;
  • E assim vai...


     




    E você? Parou para reclamar ou já está se atualizando (se atualizou) com as novidades que a Secretaria da Educação tem implantado nos últimos anos?

    Está se atualizando para conseguir o aumento na próxima promoção salarial ou ainda está reclamando que as coisas não estão do jeito que você queria que estivessem?

    Vale a pena refletir, pois o sistema está cada vez mais dinâmico e com grande inter-relação entre as partes.

    Em outras palavras, para conseguir ir bem na prova de promoção salarial ou conseguir a bonificação por resultados é preciso estar por dentro dos cadernos do professor, matrizes curriculares e trabalhando para desenvolver habilidades e competências em nossos alunos.

    Vale a pena refletir!




    ...

    05 setembro 2011

    PROJETO “FOLCLORE: EXPOSIÇÃO, BRINCADEIRAS E OFICINAS”


    Objetivo:
    - Trabalhar o folclore nacional visando o conhecimento da cultura das cinco regiões do país, bem como a influência indígena, africana e européia.

    - Metas:
    -          Desenvolver Habilidades e Competências das diversas disciplinas do Currículo Oficial do Governo do Estado de São Paulo;
    -          Valorização cultural;
    -          Integração do corpo docente e discente;
    -          Sociabilidade, cooperação e organização;
    -          Maior interesse dos alunos por pesquisas;


    Ações:
    - As classes serão divididas pelo número de regiões do país, onde os professores coordenadores de cada uma farão: exposição, brincadeiras.

    CONTEÚDOS:
    - Lendas, Músicas, Provérbios, Par lendas, Trava-Línguas, Crendices, Artesanato, Culinária, Literatura de Cordel, Histórias, Adivinhas.

    Recursos:
    -          Pesquisas; Recortes;
    -          Papel; Vídeos; Mapas; Livros e etc.

    Avaliação:
    - Será feita durante o processo das atividades, considerando o desempenho e envolvimento dos alunos.


    Período de realização: Durante o mês de agosto de 2011.
    Exposição – dias 26 e 27 de agosto.

    PROJETO “FOLCLORE: EXPOSIÇÃO, BRINCADEIRAS E OFICINAS”


    FICHA TÉCNICA


    TURMAS PARTICIPANTES:

    6° ano A, 6° ano B, 6° ano C, 7° ano A, 7° ano B, 7° ano C, 7° ano D,
    8° ano C e 8° ano D.

    DISCIPLINAS E PROFESSORES ENVOLVIDOS:

    Arte (NEIDE), Ciências (HILDA), Educação Física (HUMBERTO), Geografia (JOÃO CARLOS), História (LUCÍOLA), Inglês (MARIA ALICE), Leitura (THAMIRES e LEILA), Língua Portuguesa (MARIA DO CÉU e JOSÉ CARLOS), Matemática (MÔNICA, VALÉRIA e SANDRA).

    HABILIDADES E COMPETÊNCIAS DESENVOLVIDAS:

    - Ler e Interpretar textos simples sobre o Folclore;
    - Interpretar e comparar figuras e mapas;
    - Identificar características das personagens em textos sobre o folclore;
    - Reconhecer, na leitura de textos, elementos que indiquem o comportamento das personagens;
    - Relacionar textos diferentes;
    - Produzir trabalhos a partir de diálogos exploratórios entre matérias, ferramentas e linguagens artísticas;
    - Operar com diferentes materialidades, estabelecendo relações entre forma e imaginário poético;
    - Emitir opiniões usando argumentos;
    - Buscar informações em diferentes fontes de pesquisa;
    - Selecionar, organizar e relacionar dados de um texto;
    - Estabelecer relações entre texto e imagem, realizando produção escrita;
    - Investigar e reconhecer a diversidade cultural brasileira;

    COORDENAÇÃO

    PCP MARCELO SUWABE (Ensino Fundamental)


    COLABORAÇÃO


    - IRANI JOSÉ ABUDI ROMANO (Diretor de Escola)
    - SANDRA APARECIDA VERRILLO VALERIANO (Diretor - Substituto)
    - ROSE (Vice - Diretor)